domingo, 5 de maio de 2019

Solidariedade

Olá Espíritos de Luz!!

Como vão vocês neste domingo abençoado?
Encontrei esta reportagem que foi publicada na Zero Hora do dia 30 de abril e achei pertinente postar aqui, no Blog. 
Infinitas vezes melhor esse tipo de trote, que ajuda e beneficia outras pessoas, do que aqueles trotes antigos, muitas vezes violentos, no qual muitas vezes vidas inocentes eram ceifadas. Bom saber que o ser humano ainda cultiva o seu lado bom.

Uma máquina na cabeça e boas intenções no peito


Em trote solidário, crianças em tratamento contra o câncer puderam cortar os cabelos de calouros da UFCSPA

Leandro Rodrigues - leandro.rodrigues@diariogaucho.com.br

Os calouros da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) podem ter levado na brincadeira, mas para as crianças que participaram da quinta edição do Trote Solidário: Careca Amiga, o assunto foi sério na manhã de ontem (29/04/2019). Com ar compenetrado, eles ajudaram cabeleireiros voluntários no tradicional corte de cabelo dos universitários no ambulatório do Hospital da Criança Santo Antônio, da Santa Casa de Porto Alegre.
O evento promovido pela Liga do Câncer da UFCSPA, leva os futuros profissionais a interagir com os pequenos pacientes, também ajudando a ONG Cabelaço na coleta de mechas para a confecção de perucas. Ao longo da manhã, 15 estudantes passaram pelas cadeiras do ambulatório. As alunas com cabelo comprido cederam 15cm (eu acrescentei os cm, porque na reportagem não tinha) de suas mechas para apoiar crianças e adolescentes em uma fase difícil: a queda de cabelo é um dos efeitos adversos da quimioterapia  e da radioterapia no tratamento do câncer.
- A gente percebe que crianças pequenas, até uns quatro anos de idade, não dão muita bola para a perda de cabelo. As maiores, entre cinco e doze anos usam mais as perucas, muitos ainda como uma brincadeira, de forma lúdica - explica a médica hematologista Laura Borba, do Serviço de Oncopediatria da casa de saúde.
Ela conta que, acima dessas idades, nos adolescentes, a preocupação já começa antes do início do tratamento. Durante a internação, alguns nem recebem os médicos no quarto sem colocar a peruca.
Lais Eduarda se divertiu mudando o visual de voluntários
Todas as crianças que participaram da atividade, explica Laura, já passaram pela fase aguda do tratamento e retornaram ao hospital para consultas periódicas. De acordo com a médica, cerca de 150 estão hoje sob cuidados do Hospital da Criança Santo Antônio. De acordo com a instituição, outros 500 casos são acompanhados.
É o caso da concentrada Alexia Alana
Fontoura Guedes, cinco anos, que fez um trabalho e tanto mo calouro de Medicina Pedro Miranda, 18 anos. Com algumas dicas, ela já começou a manusear sozinha, com certa habilidade, a máquina na nuca do estudante de Medicina. Quando a cabeleireira tentava tirar o equipamento da pequena, ela resistia a entregar. Poucos metros longe, de sorriso aberto, a mãe dela, Cristiane Guedes, 38 anos, divertia-se com a a cena no local que ambas frequentam há três anos.
- Chegamos aqui quando ela tinha dois anos. Começou quando notamos um pequeno caroço na panturrilha dela. Era um tumor. Foram várias etapas de tratamento e três cirurgias - lembra a professora moradora do bairro Partenon, zona leste de Porto Alegre.
Agora, Alexia mantém as idas periódicas ao Santo Antônio para acompanhamento. Quando fez uma pausa nos cortes de cabelo, voltou para perto da mãe muito contente com o resultado.
- Foi bom, eu gostei. E não é difícil. Agora quero cortar mais cabelo! - disse a pequena, entusiasmada com a atividade.

Descontração na visita de rotina 

Outra mãe orgulhosa era Karina da Silva, 37 anos, moradora do morro Santana, em Porto Alegre. Ela observava com atenção o esforço de Lais Eduarda, nove anos. A menina também deixou a família com o coração na mão quando teve detectado um caroço no abdômen, um tumor em fase inicial. Mas, assim como no caso de Alexia, o pior ficou para trás, mas com consultas regulares no hospital.
Enquanto ela respondia às dicas do cabeleireiro, Karina avisava:
- A sinceridade é o forte dela. Se não gosta, diz que não gosto mesmo.
Para quem esteve do outro lado da cadeira, a experiência foi inesquecível. No primeiro ano de Medicina, Carolina Herzog, 18 anos, de Porto Alegre, quase foi às lágrimas.
- Nossa, nem tenho palavras. Foi um momento de pura felicidade. Nunca imaginei que fosse sentir isso. Saber que o meu cabelo vai ajudar é maravilhoso - avaliou a estudante.

Alexia Alana se divertiu mudando o visual dos voluntários

Bem, não tenho muito o que comentar sobre essa reportagem, além de dizer que é uma atitude louvável e que faz bem para todos os que participam.
Temos aí, mais um exemplo de que o BEM CONTAGIA E PRECISA SER PROPAGADO.

Fico por aqui, desejando um ótimo início de semana para todos! E até a próxima.



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